sábado, 7 de novembro de 2015

PAPA: É TRISTE VER PADRES E BISPOS APEGADOS AO DINHEIRO

Na homilia de hoje, Papa falou da triste realidade de padres e bispos apegados ao dinheiro; ele enfatizou que a Igreja deve servir aos outros, não se servir dos outros.

SEXTA-FEIRA, 6 DE NOVEMBRO DE 2015, 8h20
Da Redação, com Rádio Vaticano

O Papa Francisco voltou a criticar a atitude de padres e bispos que são apegados ao dinheiro, os chamados “carreiristas”. Na Missa desta sexta-feira, 6, na Casa Santa Marta, ele pediu que bispos e sacerdotes vençam as tentações de uma “vida dupla”, pois a Igreja deve servir aos outros e não servir-se dos outros.
A homilia foi inspirada sobre dois personagens de servos, apresentados na Liturgia do dia. Antes de tudo, a figura de Paulo, que se doou completamente ao serviço. A grandeza desse apóstolo vinha de Jesus, explicou o Papa; o serviço era motivo de orgulho para São Paulo, disse.
 “Eu lhes digo quanta alegria tenho, eu, que me comovo, quando alguns padres vêm a essa missa e me cumprimentam: ‘Oh padre, vim aqui para encontrar os meus, porque há 40 anos sou missionário na Amazônia’. Ou uma religiosa que diz: ‘Não, eu trabalho há 30 anos em um hospital na África’. Ou quando encontro uma irmãzinha que há 30, 40 anos trabalha na sessão do hospital com os portadores de necessidades especiais, sempre sorridente. Isto se chama servir, esta é a alegria da Igreja: ir além, sempre; ir além e dar a vida. Isto é aquilo que Paulo fez: servir”
Não aos “carreiristas” apegados ao dinheiro na Igreja
Já no Evangelho, Deus mostra a imagem de outro servo, que em vez de servir aos outros se serve dos outros. Francisco destacou que também na Igreja há aquelas pessoas que, em vez de servir, de pensar nos outros, se servem da Igreja. São os carreiristas apegados ao dinheiro.
“Quantos sacerdotes, bispos vimos assim. É triste dizer isso, não? A radicalidade do Evangelho, do chamado de Jesus Cristo: servir, estar a serviço, não parar, ir ainda mais longe, esquecendo-se de si mesmo. E o conforto do status: eu atingi um status e vivo confortavelmente sem honestidade, como os fariseus de que fala Jesus, que passeavam pelas praças, para serem vistos pelas pessoas”.
Igreja que não serve torna-se Igreja mercantil
Francisco destacou ainda que Jesus faz os fiéis verem em Paulo essa Igreja que nunca está parada, que sempre cria bases, que vai sempre para a frente e faz ver que esse é o caminho. Já quando a Igreja é fechada em si mesmo, isso não acontece.
“Quando a igreja é morna, fechada em si mesma, também muitas vezes mercantil, não se pode dizer, que é uma igreja que ministra, que está a serviço, mas sim que se serve dos outros. Que o Senhor nos dê a graça que deu a Paulo, o ponto de honra para ir sempre para a frente, sempre, renunciando às próprias comodidades tantas vezes, e nos livre das tentações, dessas tentações que, são fundamentalmente, as tentações de uma vida dupla: apresento-me como ministro, como quem serve, mas no fundo eu me sirvo dos outros”.
CONTRIBUIÇÃO: URBANO MEDEIROS.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

ORAÇÃO PELA PAZ NA SÍRIA




ORAÇÃO PELA PAZ NA SÍRIA

(Ler todos os dias)

Deus de Compaixão,

escuta o clamor do povo Sírio,
conforta os que sofrem violência,
consola os que choram os seus mortos.
Fortalece os países vizinhos para que acolham os refugiados.
Toca os corações dos que recorrem às armas
e protege os que trabalham pela paz. 
Deus da Esperança,
inspira os líderes para que escolham a paz em vez da violência e para que procurem a reconciliação com os seus inimigos.
Inflama a compaixão na Igreja Universal para com o povo Sírio
e dá-nos esperança num futuro com base na justiça para todos.
Nós Te pedimos por Jesus Cristo, Príncipe da Paz e Luz do mundo.
Amém!

FONTE: http://www.fundacao-ais.pt/noticias/detail/id/3134/

CONTRIBUIÇÃO: URBANO MEDEIROS E ABUNA HAELIO GEOVANI.


quarta-feira, 17 de junho de 2015

SS PAPA FRANCISCO FALA A MIL SACERDOTES EM ROMA

O Papa fala a mil sacerdotes na catedral de Roma: "Não dispensem as pessoas do povo de Deus". "Misericórdia nas confissões, misericórdia".
 "Deixem o chicote", disse, que "o amor de Deus é mais forte do que qualquer terrorismo assassino". Dirigiu-se aos participantes do terceiro retiro internacional para sacerdotes

Roma, 12 de Junho de 2015

O Papa Francisco reuniu-se nesta sexta-feira na Basílica de São João de Latrão, com mais de mil sacerdotes provenientes de 90 países dos 5 continentes, que começaram na quarta-feira, 10, o terceiro retiro mundial, que termina no domingo, 14.

Depois de quase uma hora de conversa com os sacerdotes na catedral de Roma, o Papa presidiu a Eucaristia e deu aos participantes o mandato missionário.

Falando em espanhol, e olhando para os presentes, o Papa disse: "Ver os bispos junto com os sacerdotes é a coisa mais bonita em uma igreja". E lembrou que é necessário que existam sacerdotes e bispos que estejam próximos do povo de Deus.

Explicou que "a coragem de Paulo de dizer coisas, a coragem dos apóstolos de discutir entre eles” salvou a Igreja primitiva. E ressaltou a importância de confrontar-se porque “onde não se discute a Igreja está morta. Somente nos cemitério não se discute”.

O Santo Padre também falou do "gênio feminino na Igreja" como “uma graça” porque “a Igreja é mulher, é ‘a’ Igreja e não ‘o’ Igreja, é a esposa de Cristo, e a mãe do santo povo de Deus”.

"O chamado ao sacerdócio ministerial – disse o Papa aos presentes – é, antes de mais nada, um chamado de amor, vossa resposta é uma resposta de amor”. Por isso é preciso cantar ao Senhor, até mesmo “quando tem tentações”, e quando “você briga com Ele ou quando lhe foi infiel” é necessário “ir a Ele” e dizer-lhe que está sofrendo, deixando correr as lágrimas. “Este será um momento de santidade”, disse.

Indicou que “quando um sacerdote está apaixonado por Jesus, dá pra perceber”, porque as pessoas reconhecem, “pelo contrário, quando você é um funcionário com horários fixos”.

E exortou aos presentes a "serem misericordiosos com as pessoas” e abrir-lhes o coração a Jesus “deixar-se amar por Jesus”. Entretanto, reconheceu que diante do tabernáculo você pode ficar dormido pelo cansaço acumulado. Se acontece, o Pai olha para o filho que dorme, disse, “não se preocupem, Jesus olha para vocês”. O tabernáculo pode parecer chato, não é a televisão, “mas aí está o amor”.

O Santo Padre se perguntou: Quem somos nós? Puritanos?, Por favor, uma Igreja sem Jesus e sem misericórdia, não! Não dispensem as pessoas do povo de Deus. E recordando que um sacerdote em Buenos Aires não queria batizar o filho de uma mãe solteira, indicou: “Quando isso acontece, o sacerdote tem o coração de um burocrata". E fez um apelo: "Misericórdia nas confissões, misericórdia".

Em suas palavras aos mais de mil sacerdotes presentes, lembrou os mártires cristãos de hoje, "homens e mulheres que morrem por Jesus", e que os assassinos "não se importam com a diferença entre os cristãos, porque sabem que são uma só coisa". O do sangue “é um ecumenismo que já existe", disse. E exortou-lhes a continuar no caminho do ecumenismo.

Concluída a sua reflexão, fizeram-lhe algumas perguntas por continentes. Sobre América Latina lembrou que a pobreza e a miséria são uma realidade concreta. Por isso falou do compromisso da Igreja em evangelizar e promover socialmente as pessoas, como Santo Toribio de Mogrovejo no Peru, tendo o cuidado para não cair em ideologias. Disse que os pastores devem realizar um serviço gratuito, sem servir nem ao poder nem ao dinheiro, sem apegar-se a estes elementos.

Respondendo a perguntas da África, anunciou que em novembro deste ano espera fazer sua primeira visita ao continente, passando pela República Centro-Africano e Uganda, embora ainda não confirmado.

Concluída as respostas começou a missa solene, em cuja homilia Francisco lembrou que "as pessoas não acompanham as homilias que duram mais do que oito minutos”, que “não é uma conferência nem uma aula de catecismo”. E pediu aos presentes que as façam com uma linguagem que seja “positiva e não proibitiva”, na qual se fale do Reino de Deus, das Bem-aventuranças, do amor que transforma o coração. "Deixem o chicote", disse, que "o amor de Deus é mais forte do que qualquer terrorismo assassino".


Contribuição: Urbano Medeiros

quarta-feira, 8 de abril de 2015

PAPA PEDE QUE MUNDO NÃO ASSISTA DE FORMA INERTE A PERSEGUIÇÃO DE CRISTÃOS

SS. PAPA FRANCISCO
ROMA

O Papa Francisco pediu nesta segunda-feira (6) para a comunidade internacional "não assistir muda e inerte" o "inaceitável crime" da perseguição dos cristãos em várias partes do mundo.

Após a reza do Regina Coeli, na sacada do palácio pontifício, na praça de São Pedro, no Vaticano, Francisco lembrou os "perseguidos, exilados, assassinados e decapitados apenas pelo fato de serem cristãos".

O Papa instou a comunidade internacional a "não assistir muda e inerte um crime inaceitável que constitui uma preocupante violação dos direitos humanos mais elementares".

"Desejo que a comunidade internacional não desvie o olhar para outra parte", acrescentou.

CONIC com Agências
Imagem: Divulgação

segunda-feira, 30 de março de 2015

EXEMPLO DE DIÁLOGO RELIGIOSOS E ECUMENISMO EM CAICÓ/RN

Dom Antônio Carlos - Bispo da Diocese Romana de Caicó
Participou de Ato Ecumênico de Ação de Graças
na Igreja Assembléia de Deus

Um fato histórico marcou a Diocese de Caicó/RN, neste sábado (28). Pela primeira vez um bispo participou de uma celebração ecumênica. Dom Antônio Carlos Cruz Santos prestigiou o Culto de Gratidão a Deus, pelos 25 anos de ministério do pastor Isaac Dias, às 19h, no templo sede da Assembléia de Deus, localizado na rua Joel Damasceno, 570 que contou também com a participação do presidente estadual da Assembléia, o caicoense Martim Alves da Silva.


Para o pastor Isaac Dias, a participação de dom Antônio em sua celebração foi apenas uma demonstração do respeito que o líder do catolicismo no Seridó tem pelas demais religiões. “Como seres humanos, nós estamos todos no mesmo patamar, no mesmo nível, não deve haver esse tipo de dificuldade relacionamento entre irmãos, independente de religião”, disse o pastor. “Recebi com muita honra o convite, e estarei presente a este momento de adoração a Deus”, completou dom Antônio.

Colaboração: Urbano Medeiros.